sábado, 6 de agosto de 2011

Saúde bucal e qualidade de vida


A saúde e a qualidade de vida andam de mãos dadas. Não é diferente quando o assunto está relacionado à saúde bucal, a prevenção é sempre a melhor saída.
Por: Vanessa Navarro

A qualidade de vida está di­retamente relacionada com o estado de saúde. Os idosos apre­sentam ausência parcial ou total de dentes, e esta condição in­terfere na mastigação, fonação e na estética. Os alimentos não são processados corretamente, resultando em uma digestão insatisfatória. Quando o paciente tem restabelecida sua oclusão com as próteses dentárias sua autoestima aumenta. A limitação na mas­tigação dos alimentos pela perda de dentes pode comprometer o processo de digestão, que resulta em problemas de saúde ge­ral. Dor de cabeça pode ser sintoma de desajuste da oclusão, principalmente pela falta de dentes, repercutindo no processo da mastigação e do humor do indivíduo. Boa saúde bucal significa melhor convivência social, autoconfiança social. A maioria dos problemas bucais é passível de prevenção. Quan­do a saúde bucal está comprometida, resulta em desajustes que irão influenciar em todos os setores da vida. Dores, desconforto, insônias causadas por patologias bucais, tais como as doenças cárie e periodontal, erosões dentárias ou câncer bucal, refletem na saúde e nas atividades escolares e laborativas.

O Odontopediatra tem papel importante neste processo, motivando seus pacientes para que tenham saúde bucal adequada. A instalação do hábito de higiene bucal na infância resulta em saúde bucal adequada na fase adulta. Os indivíduos que têm perda dentária apresentam maloclusão e estética comprometida. Essa condição também interfere na vida social. O cirurgião-dentista restaura a função e a estética e, consequentemente, a autoestima do paciente. Este terá a mastigação e fonação restabelecida, e estética adequada. Manter os dentes e a boca bem cuidados é o primeiro passo para garantir um sorriso saudável, elevando a autoestima. Para isso, a higienização bucal após as refeições é tão importan­te quanto a visita ao dentista. O mau hálito pode estar relacio­nado ao cuidado com a cavidade bucal. Manter um bom hálito é escovar os dentes e a língua. Pessoas que possui mau hálito pode sofrer discriminação no meio social e no trabalho, com­prometendo o rendimento e a qualidade de vida. Parte da po­pulação procura os consultórios para realização de clareamento dentário - para ter dentes brancos semelhantes aos artistas.

O cirurgião-dentista orienta a família quanto às técnicas de higiene bucal. Várias formas de motivação são adotadas, tais como: projeção de imagens, víde­os, além da explicação das técnicas preventivas. É importante mostrar imagens das conseqüências que podem ocorrer em caso da falta de higiene bucal (desde a mancha branca, cavita­ção, até a perda do dente), que resulta em mastigação inade­quada. Deve expor também imagens de como prevenir todas essas situações, como: técnica de escovação, uso do fio dental e enxaguatórios e orientação dietética. O mau hálito é outra conseqüência da falta de higiene, e atrapalha no convívio social.

Dr. Francisco Xavier Paranhos Coêlho Simões - Odonto Magazine junho 2011

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