sábado, 30 de julho de 2011

Bolha no pé do dente, o que é isso?!!?

Bolha na gengivaVira e mexe, sempre tem um paciente perguntando de uma tal bolha na gengiva, de pus, que nasce perto do pé do dente… Eu, como não poderia deixar de ser, fico imaginando a tal bolha no pé do dente!
Então, para acabar, de vez, com essa dúvida escrevi esse tutorial definitivo. Vamos lá!
1 – Tenho uma bolha de pus no pé do dente, o que é isso?
Essa famosa bolha é, na verdade, o que chamamos de abscesso.Abscesso é o acúmulo localizado de pus em um tecido, formando uma cavidade delimitada por uma membrana de tecido inflamatório. O líquido purulento que está dentro da ‘bolha’ é formado em virtude da desintegração e morte do tecido original, microrganismos e células de defesa do nosso organismo.
O abscesso dentário é uma infecção que acontece em torno da raiz de um dente. E esta infecção pode estender até a gengiva originando, então, a formação de pus e, consequentemente, a talzinha da bolha.
2 – E por que isso acontece?
Os abscessos dentários são causados por algumas bactérias que moram na sua boca. A infecção pode ser causada por uma cárie extensa que vai destruindo o dente até atingir o “nervinho” do dente. Então, o abscesso do dente pode desenvolver a partir da morte do ‘nervinho’, mas, também, pode acontecer a partir de uma higiene ruim, ausência prolongada de cuidados com os seus dentes e, ainda, com tratamento de canal inadequado, feito pelo dentista daquele clinicão pop que você não deveria ir…
3 – E como eu sei que estou com abscesso na boca?
Primeiro: Quando aparecer a bolha de pus, você já é dono de um abscesso!
Os principais sintomas de abscesso dentário são:
Dor de dente persistente;
Irritação na gengiva afetada e formação de pus;
Inchaço na gengiva perto da raiz, que pode ser visto de fora;
Inchaço dos gânglios linfáticos na região do pescoço é comum;
Pode ter febre, eventualmente;
A gengiva e/ou as bochechas podem ficar vermelhas e inchadas;
Poderá ter um dente com uma certa mobilidade;
Dificuldade de abri a boca
E se o abscesso se propagar, seu rosto e/ou pescoço poderão ficar inchados.
4 – E tem tratamento?
Lógico! Um bom Dentista é o único ser que pode tratar de um abscesso dentário. Pois, o tratamento envolve procedimentos tipicamente odontológicos. O mais tradicional tratamento é a drenagem da bolhinha: o abscesso deve ser cortado e o pus drenado. Sem neura, é feito com anestesia…
 1 – Tratar um abscesso periapical – tratamento de canal será usado para remover o abscesso.
2 – Tratar um abscesso periodontal – o abscesso vai ser drenado e limpo. As superfícies da raiz do dente, então, serão suavizadas por raspagem. Isso ajuda a curar o dente e impede a ocorrência de novas infecções. Pacientes com abscesso periodontal e uma infecção recorrente, pode ser necessário realizar alguma cirurgia na gengiva para remodelá-la e para eliminação da bolsa periodontal. Este procedimento será realizado por um bom periodontista.
ATENÇÃO: Antibióticos e analgésicos. Devem ser prescrito pelo DENTISTA. E NÃO PODEM substituir o tratamento com um dentista.
5 – O abscesso pode voltar?
Pode.
Abscessos dentários podem não curar nas seguintes condições:
Formação de cisto no dente;
Falha de tratamento de canal;
Desenvolvimento de resistência às drogas utilizadas indiscriminadamente;
Má higienização com o retorno da doença periodontal associada com a infecção do dente.
6 – E se eu não tratar?
É uma opção. Recomendo fazer um bom seguro de vida!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A cárie não tira férias

A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) recomenda  que as visitas ao cirurgião-dentista sejam feitas, no mínimo, de seis em seis  meses, e as férias podem ser um bom período para adultos e crianças realizarem  o check-up odontológico, além de tratamentos de maior duração.

Férias: tempo de aproveitar os dias livres para se  dedicar a atividades que dão prazer, mas também uma oportunidade para cuidar da saúde de um modo geral. Isso inclui uma visita ao consultório odontológico para  um check-up. Essa visita – que deve ser feita pelo menos uma vez por semestre – ajuda, por exemplo, no diagnóstico da cárie dentária e da doença periodontal em estágio inicial, prevenindo doenças mais graves. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) indica que você dedique um dia da sua folga para visitar seu  cirurgião-dentista. Isso vale para crianças e adultos.
Durante o check-up, o dentista realiza avaliação visual  das partes moles da boca (língua, bochechas, garganta e gengivas); avaliação da mordida e da articulação mandibular; pesquisa de bolsas que podem ter se formado entre os dentes e as gengivas (problemas periodontais); e perguntas ao paciente sobre sintomas recentes, entre outras medidas. Além disso, o check-up é uma boa oportunidade de o cirurgião-dentista orientar o paciente sobre os cuidados com  a saúde bucal e sobre a prevenção, arma importante aliada da saúde bucal e contra a cárie.
Com os dias mais livres, os pacientes também devem  aproveitar para realizar tratamentos mais complexos, que podem demandar tempo.  Isso serve também para exames complementares, cirurgias que precisam de  pós-operatório e colocação de próteses provisórias ou implantes, procedimentos  mais demorados.
Saúde bucal na mochila
Para quem vai viajar e curtir as férias longe de casa é  recomendável consultar o cirurgião-dentista antes. Cuidar da boca é fundamental  e o ideal é fazer uma visita preventiva ao consultório para evitar problemas  indesejáveis durante a viagem. Nunca esquecer também de incluir na mala escova, creme e fio dental.
O mercado oferece vários tipos de escovas dentais. O cirurgião-dentista deve indicar qual a ideal para seus dentes, mas, em geral, as mais adequadas são as de cerdas macias, para que a limpeza seja feita sem  desgastar os dentes ou causar retração gengival.  Prefira as escovas e os cremes dentais que trazem o Selo de Qualidade ABO, usualmente os indicados pelos dentistas. Quanto aos cremes dentais, quase todos que estão no mercado  possuem flúor, fundamental para evitar cárie, em níveis adequados para limpeza e proteção dos dentes sem prejuízo ao esmalte. Mas a escova sozinha não consegue remover a placa bacteriana entre os dentes. Por isso, também é fundamental o uso do fio dental ao menos uma vez ao dia, preferencialmente à noite. A última escovação, antes de dormir, é indispensável, e o cansaço por causa das intensas atividades das férias não pode ser desculpa para abrir mão dela.
Fonte: Jornal Odonto

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Como Tratar Lábios Rachados e Ressecados

Como Tratar Lábios Rachados e Ressecados Este artigo foi escrito pelo blog Todaperfeita.com.br:
Os lábios ressecados podem ser consequência de queimadura solar, do tempo frio ou do clima seco. As reações alérgicas a batons, cremes dentais, alimentos ou bebidas podem também tornar os lábios duros e secos, especialmente o lábio inferior.Quando se trata apenas de uma inflamação dos lábios, os cantos da boca tornam-se dolorosos, irritados, vermelhos, rachados e descamativos, podendo se tornar porta de entrada para infecções e também causar muito desconforto no momento das refeições.

Como os lábios estão em uma área de transição entre a pele a mucosa, possuem a pele mais fina. Além disso, não possuem glândulas sebáceas (que produzem a nossa hidratação natural). Assim, tanto os extremos das temperaturas, quanto o ar seco, favorecem prematuramente e com muito mais intensidade o ressecamento dessa pele frágil do que o resto do corpo.

A idéia será sempre evitar a perda de água. Podemos usar substâncias hidratantes que levam mais água para essa pele e/ou materiais oclusivos que impeçam a saída dessa água.

Para esses casos, fazer uso do protetor labial também é indispensável. Para quem se incomoda com o gosto ruim que alguns podem apresentar, hoje já existem produtos no mercado que possuem novos componentes hidratantes, que são cosmeticamente mais agradáveis quanto ao sabor. Boas opções são os das marcas ChapStick, Carmex, Blistex, Ceralip (La Roche Posay), Stick Cold Cream (Avène), Epidrat Lábios, Vaseline, Lip Care Repair (Nivea), Lip Balm Eucerin, dentre outros.

Para proteger e hidratar bem os labios rachados e ressecados, é importante investir em produtos que contenham na formulação substâncias como cera (abelha ou de carnaúba), vitamina E, vaselina, cânfora, mentol (diminui o desconforto), lanolina, fenol (dá um leve formigamento e leve esfoliação), ácido salicílico (pequena esfoliação), manteiga de karitê, aloe vera e óleo mineral.

Os casos mais graves, é possível utilizar suplementos alimentares como a Ribofavina para tratar o problema, Porém, é importante que ele seja usado apenas mediante orientação de um dermatologista, a pessoa mais indicada para examinar e descobrir a causa do problema e indicar o tratamento ideal, quando os hidratantes para lábios encontrados no mercado não surtem efeito.
Por Malanny Serejo

terça-feira, 26 de julho de 2011

Até canta!: Justin Bieber vira escova de dente

Da Redação 

Justin Bieber já pode estar na cama de todas as suas fãs e agora fará parte até de sua higiene bucal. Calma, o ESTRELANDO Teen explica direitinho essa história.

Acontece que o rosto do cantor vai aparecer estampado em escovas produzidas pela marca Ashtel Dental, como você pode ver na imagem ao lado. E enquanto escova os dentes a pessoa ainda vai poder escutar os maiores sucessos de Justin, como BabySomebody to Love e U Smile.

As novidades não param por aí. As escovas tem versões para adultos e crianças e até mesmo kits de viagem e fio dental vêm com a imagem de Justin estampados.

O produto começará a ser vendido em julho nos Estados Unidos e não tem previsão para chegar ao Brasil

Alimentos que ajudam na saúde bucal

Por Karla Precioso postado às 20h36
Foto reprodução
Boas fontes de cálcio não podem faltar no cardápio diário, principalmente até os 18 anos de idade — quando a arcada dentária completa sua formação. Asvitaminas C e B também precisam aparecer no prato, pois elas ajudam a manter a saúde dos tecidos moles que sustentam os dentes. Durante toda a vida, os alimentos ricos emfibras, principalmente as frutas e as verduras cruas, são bem-vindos, já que ajudam na limpeza.
Boas pedidas para os dentes
Maçã
Cenoura
Laranja
Coco
Pera
Pipoca
Leite
Queijos
Coalhada
Dicas extraídas da revista Saúde

Alimentos benéficos à saúde bucal


Proteja seu sorriso com fibras.
Controle da acidez com chás 
Alimentos ácidos representam perigo para a saúde bucal, eles danificam o esmalte (camada que reveste os dentes) responsável pela proteção e brilho do seu sorriso. A chamada corrosão dentária é uma consequência deste problema. 

Alguns chás produzem efeito antioxidante sobre os dentes, evitando assim que se oxidem pela ação de alimentos ácidos, o resultado são dentes menos ásperos e protegidos. O chá verde e preto são as melhores opções, eles são extraídos da espécie Camellia sinensis. 

Dica: Evite alimentos ácidos como bebidas alcoólicas, café, doces e refrigerantes. 

Dentes fortes com cálcio
Uma alimentação rica em minérios garante dentes fortalecidos. As doenças periodontais são consequência da falta de minerais no organismo. Este tipo de doença ataca a estrutura de sustentação dentária (raiz do dente). 

Os alimentos mais ricos em cálcio provêm do leite e seus derivados. Mantenha-os em sua dieta e garanta a reconstrução de seu esmalte dental. 

Limpeza garantida com fibras 
Alguns alimentos auxiliam na higiene bucal, mas como assim? Nossos dentes não ficam sujos após as refeições? Os alimentos ricos em fibras exigem um esforço maior de nossa arcada dentária, sendo assim permanecem por mais tempo em nossa boca para podermos triturá-los. Durante este processo, as impurezas acumuladas vão sendo arrastadas, devido ao contato maior com os dentes e aumento da salivação como auxiliar no processo. 

Frutas em geral (principalmente a maçã), vegetais, pão integral, nozes, legumes, cereais integrais e farelos são fontes de fibras. 

Gengivas perfeitas não dispensam Vitamina C 
Um sorriso bonito deve contar com gengivas saudáveis, e a vitamina C participa daformação  de colágeno, que é componente fundamental das gengivas. 

A doença escorbuto produz sangramento da gengiva, ela aparece em decorrência da falta de vitamina C no organismo, para prevenir este problema bucal não deixe de consumir fontes naturais da vitamina como, por exemplo, goiaba, tomate, acerola, laranja, limão, etc.  

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Clareamento dental: a importância da orientação profissional


De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet. Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, esses produtos
nem sempre oferecem a garantia necessária.

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que o clareamento sem orientação de um cirurgião-dentista pode gerar danos, como inflamação na gengiva e hipersensibilidade dos dentes. Além desses problemas, a estética também pode sofrer influência. “O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que têm problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição. Além desses casos, pessoas que possuem próteses ou dentes com restaurações não devem esperar dentes clareados, já que o produto não tem efeito sobre eles”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.

www.crosp.org.br


Escovar os dentes pode diminuir risco de disfunção erétil

Escovar os dentes, usar fio dental e fazer visitas frequentes ao dentista, segundo um grupo de cientistas, agora não é só mais uma questão de saúde bucal. De acordo com um novo estudo, a higiene bucal também está relacionada ao desempenho sexual do homem.

Os pesquisadores afirmam que a periodontite, caracterizada pela inflamação ou infecção nas gengivas, pode acarretar a disfunção erétil, conforme comprovam testes feitos com ratos. Para chegar à conclusão, eles se apoiaram também em estudos anteriores que fizeram esta mesma conexão entre os dois problemas.
Os cientistas observaram que ratos com periodontite apresentaram menores níveis de uma enzima que atua no estímulo do fluxo sanguíneo do pênis e no disparo das ereções.
Embora alguns especialistas duvidem da ligação, os autores do estudo afirmam que o tratamento de casos de periodontite em homens pode melhorar a sua saúde sexual. Eles avisam também que a periodontite é um sinal de más condições de saúde de um modo geral, que por sua vez também leva à disfunção erétil.

Fonte: Correio do Estado

sábado, 16 de julho de 2011

Odontologia na Terceira Idade


Resumo: Já pensou em chegar a terceira com um lindo sorriso e com dentes naturais? Veja este artigo descubra que é possível
A idéia de que era quase impossível chegar à terceira idade ostentando um sorriso 100% natural mudou com a chegada de um grande aliado: o odontogeriatra - profissional especializado, responsável por acompanhar o processo de envelhecimento bucal do idoso e avaliar de que forma essas mudanças têm afetado a saúde desse grupo de pessoas.

De acordo com os especialistas, com o envelhecimento, os problemas variam desde casos críticos de pessoas com ausência total dos dentes até disfunções de glândulas salivares que, quando não tratadas, podem contribuir para que o paciente chegue nesta fase portando sérias complicações bucais, tais como xerostomia (boca seca) - responsável pela queimação ou mesmo por dores na mucosa bucal -, alterações menores do tecido mole (bochecha e gengiva) e disfagia - dificuldade de deglutição.

Com o passar do tempo, normalmente depois dos 60 anos, ocorre uma significativa mudança, sobretudo na musculatura facial, tornando-a mais flácida e afetando, assim, a mastigação, a articulação e, conseqüentemente, o paladar.

Por isso, é necessária a visita periódica ao odontogeriatra para que o paciente tenha uma vida mais saudável na terceira idade.

Para se chegar à terceira idade com dentes saudáveis, são necessárias algumas medidas preventivas: 

· Não realizar extrações precoces, ao que tudo indica, é o melhor conselho que se pode dar a quem deseja manter-se saudável, do ponto de vista odontológico, na velhice.

· É importante alertar os pacientes com relação às próteses mal adaptadas e frouxas que podem causar lesões na cavidade oral. Nesses casos, os pacientes devem ser orientados a procurar um profissional para confecção de uma nova prótese.

· No caso de pacientes do sexo feminino com próteses frouxas, é importante orientá-las a procurar acompanhamento médico, porque pode ser um sinal de osteoporose - doença muito comum na mulher após a menopausa.

· Aplicação de gel em flúor-fosfato acidulado tem sido útil também para prevenir a sensibilidade dentinária comum nos dentes dos idosos.

· Com relação à secura na boca, o tratamento é difícil, mas consiste no uso de salivas artificiais, em contínuos goles de água e em mascar caramelos sem açúcar que podem ser usados para estimular o fluxo salivar. Essas medidas tornam os pacientes mais confortáveis.

· Com relação à prevenção da cárie e da doença periodontal, devemos nos preocupar com:

Passos Para Uma Dentição Saúdavel:

1 - Motivar o idoso a realizar uma escovação correta dos dentes, usando escovas macias e escovas elétricas para pacientes que possuem algum grau de deficiência motora.

2 - Eficiente higienização de próteses, que, quando removíveis, devem ser limpas fora da boca, utilizando escovas especiais para limpar dentro do grampo ou limpadores de mamadeira adaptados, que preenchem igualmente esses requisitos por um custo muito mais acessível.

3 - Fluorterapia. Manter os níveis constantes de flúor na cavidade oral, através do uso de pastas de dentes com flúor e bochechos com soluções fluoretadas, promovendo assim uma redução significativa da cárie.

4 - Orientá-los quanto à necessidade da remoção noturna das próteses, pois estas são retentoras de placa e podem causar asfixia devido a um mal súbito durante o sono. As próteses devem ser colocadas em um copo com água e solução anti-séptica.

5 - O uso de soluções para bochechos, principalmente à base de clorexidina, é de grande valia na higienização de pacientes com dificuldades motoras e impossibilitadas de se locomoverem.

6 - A visita ao dentista, principalmente ao especialista em periodontia, é fundamental e deve ser freqüente para diagnosticar casos de gengivite ou periodontite.

8 - É de suma importância que qualquer percepção de mobilidade dentária, sangramento gengival, alteração na coloração ou no volume dos tecidos bucais seja comunicada ao odontologista. É essencial que os pacientes idosos tenham uma relação estreita com seu dentista, mantendo-o informado sobre toda medicação utilizada e sobre qualquer tratamento médico que possam estar fazendo.

 
Fonte: Paulo Márcio Mendonça Moreira é Cirurgião Dentista.

Fonte: Revista Educar.

O “difícil” paciente adolescente na cadeira do dentista


Quase 40% dos adolescentes brasileiros entre 15 e 19 anos já perderam ao menos um dente e, em 93% dos casos, a perda foi provocada por uma cárie
A área da Odontologia que visa o atendimento do adolescente, a Odontohebiatria, tem sua recente origem intimamente ligada à constatação científica de que, após o nascimento, nenhuma fase da vida é tão cheia de alterações físicas e psicológicas quanto a adolescência. “É nessa fase que, por exemplo, o ser humano desenvolve sua estatura final. Apesar de não serem quantificadas, as mudanças psicológicas são igualmente significativas, agravadas pela necessidade de os jovens se encaixarem e serem aceitos socialmente em determinados grupos e pela forte influência que padrões de beleza e comportamento exercem nessa faixa etária”, conta André Felipe Abrão, ortodontista da Clínica Genesis, Mestre em Ortodontia pela FOUSP.
A área ainda não é oficialmente uma especialidade odontológica e, portanto, não há dados sobre quantos cirurgiões-dentistas são especialistas ou atuam nela no Brasil. A Odontohebiatria tem se enquadrado mais como um campo do conhecimento, englobado a princípio pela Odontopediatria e que vem sendo estudado e utilizado por vários cirurgiões-dentistas em seus consultórios, “para aparar as arestas do atendimento desse grupo de pacientes, minimizando os erros e potencializando os acertos, durante o tratamento de um paciente tão peculiar. Antes de tudo, é de extrema importância que o profissional esteja livre de preconceitos e estereótipos e entenda o universo da adolescência, identificando as alterações pelas quais o indivíduo está passando e ainda tenha discernimento sobre o que são os aspectos normais e patológicos do desenvolvimento nessa fase da vida”, diz André Abrão.
É preciso conhecer a adolescência e suas características, tanto biológicas como psicológicas e sociais. O adolescente passa por transformações metabólicas, hormonais, estresses emocionais advindos de cobranças externas. Eles buscam novos desafios e experiências e se sentem “fortes”, “imortais”, o que caracteriza os comportamentos de risco.
Segundo Abrão, que também ministra aulas no Curso de Diagnóstico e Planejamento do Tratamento Ortodôntico para Iniciantes do CETAO, “as crianças, os idosos e os adultos têm facilidade em procurar um atendimento especializado, mas o mesmo não acontece com o adolescente, que se encontra numa fase muito especial da vida. Na maioria das vezes, o adolescente continua o tratamento com o odontopediatra, mas não de uma maneira tão confortável”, explica o cirurgião-dentista, que acredita que o Odontohebiatria tem potencial para vir a se tornar uma especialidade, no futuro.
Outro aspecto importante a que o profissional deve estar atento é que a adolescência é uma fase limite entre a dependência infantil e a autonomia do adulto. Nesse contexto, os cuidados com a saúde bucal também devem ser transferidos. “Essa é uma época em que as tarefas e o controle rotineiro dos pais tendem a diminuir e a responsabilidade dos adolescentes ganha ênfase. Alguns jovens são capazes de se cuidarem sozinhos e estão cientes da importância da própria saúde bucal. Outros resistem em incorporar hábitos saudáveis por imaturidade, falta de informação, ausência de motivação ou até por rebeldia”, destaca o ortodontista da Clínica Genesis.
André Abrão defende que o papel do cirurgião-dentista é se inserir nessa fase como educador e motivador, para introduzir nos hábitos e na rotina do adolescente o cuidado com a saúde bucal e conscientizá-lo da sua importância para a saúde geral. “E isso nem sempre é tarefa das mais fáceis, pela dificuldade própria em se adotar um novo hábito e ainda pelo comportamento contestador de muitos adolescentes.
Mostrar ao jovem que ele deve ser responsável por sua saúde bucal não é a única medida importante para obter sua colaboração e atendê-lo de forma completa. O bom andamento do tratamento depende, e muito, do quanto o cirurgião-dentista conhece o paciente e da relação que mantém com ele”, defende o dentista, que é Mestre em Ortodontia pela FOUSP.
A anamnese bem conduzida, na presença dos pais ou do responsável já fornece muitas informações sobre o modo de vida, a alimentação, a higiene, a saúde geral, o relacionamento familiar e a personalidade do adolescente. “É importante também dirigirmos o nosso questionário ao adolescente, mostrando interesse em escutá-lo”, destaca André Abrão. Além disso, é preciso ter sensibilidade para deixar o adolescente à vontade, percebendo, por exemplo, o momento certo de pedir que ele entre sozinho no consultório para o atendimento, para que possa tirar suas dúvidas e responder às perguntas sem vergonha ou receio. “Construir um vínculo e uma relação de confiança com o paciente também é muito importante, pois o dentista pode se tornar o intermediário entre os pais e os adolescentes, ou entre eles e outros profissionais da saúde”, defende o ortodontista do CETAO.
Ao manter uma relação mais próxima com o jovem e conduzir bem os exames clínicos e anamnese, o cirurgião-dentista é, muitas vezes, o primeiro responsável a saber ou perceber problemas como o uso do álcool, fumo, drogas ou outros. “Um vínculo forte com os pacientes nos traz sempre muita satisfação e orgulho, ao atestarmos que eles estão mais sadios, em termos de saúde bucal, do que nós mesmos, quando tínhamos a idade deles”, diz o dentista.
O especialista também lembra que o profissional deve adequar a forma de se comunicar com esse público, adotando uma postura versátil e informal, porém com linguagem madura. “Definitivamente as ‘palavrinhas’ no ‘diminutivo’ não são a melhor opção. Normalmente, os adolescentes não querem ser tratados como criança, eles se sentem mais próximos dos adultos”, lembra André Abrão.

Jovens: estabelecendo uma comunicação adequada
Fonte: Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Bons motivos para sorrir

Tratamentos para reverter cáries, restaurações cada vez mais perfeitas e resistentes, aparelhos corretivos invisíveis – a odontologia reúne novidades para todos rirem à vontade.


Para muito brasileiros parece difícil escancarar um belo sorriso. Além de faltarem boas notícias nos jornais, faltam dentes literalmente. Convivemos com 25 milhões de banguelas, que fazem do Brasil o terceiro país mais desdentado do planeta, perdendo apenas para a Etiópia e para a Índia.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde, aos 12 anos uma criança deveria ter, no máximo, três dentes cariados. “Aqui, nessa idade, a média é 6,3 cáries”, revela o dentista José Roberto de Magalhães Bastos, sem parar de agitar-se na cadeira, inconformado com as estatísticas que conhecer de cor. Ele consome a maior parte do tempo desenvolvendo programas de prevenção na conceituada Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB), no interior paulista, considerada a melhor da América Latina em sua área. Ali, realizam-se alguns dos estudos que terminam enriquecendo os consultórios dentários com fantásticos recursos, capazes de assegurar sorrisos reluzentes.  
Computadores usados pela Engenharia Naval, resinas criadas em pesquisas espaciais, ligas metálicas ultrarresistntes desenvolvidas em avançados laboratórios de Química: a Odontologia vem incorporando tudo o que ajude a obter restaurações mais duradouras. Sem contar as novas técnicas para esconder manchas e falhas de formato.
Nesse sentido, há razões de sobra para sorrir. “O melhor, porém, seria as pessoas dispensarem muitas dessas novidades, evitando a cárie”, insiste Bastos, que também leciona na Universidade de Lisboa, em Portugal – país cuja média de cáries por criança se aproxima daquela idealizada pela OMS. No início deste ano, Bastos e sua equipe em Bauru começaram a acompanhar 450 alunos de uma escola local, com a intenção de não deixá-los ultrapassar o limite de três cáries até apagarem doze velinhas. O programa irá durar mais de três anos. “Queremos testar uma estratégia de combate, que não engloba apenas exames periódicos e aplicações de flúor”, diz o dentista, com o sotaque carioca que aprendeu em Niterói, sua cidade natal. “Além de ensinar a escovação correta, é preciso orientar a dieta.”
Toda a atenção, no caso, é voltada para os carboidratos, o grupo dos nutrientes em que estão as massas e os doces. Há muito tempo se sabe que é preciso vigiar seu consumo: no final do século XVIII, por exemplo, a imperatriz da França, Josefina de Beauharnais, mulher de Napoleão Bonaparte, colocava a mão na frente da boca, quando pretendia sorrir. Não era charme, mas uma maneira de esconder os dentes corroídos. Nativa de Martinica, colônia francesa no Caribe onde se produziam montanhas de açúcar, a moça se acostumou a deglutir muito doce – e essa predileção condenou-a a sempre disfarçar o sorriso.
“O açúcar alimenta as bactérias Streptococcus mutans existentes na boca e as sobras desse banquete são substâncias ácidas, capazes de destruir os dentes”, justifica o dentista paulista Arnaldo Azevedo Neto. Didático, ele rabisca o desenho de prismas, cujo formato lembra raquetes de tênis encaixadas entre si. “Essa seria a superfície do dente”, descreve. “Com o banho de ácidos, ela perde moléculas de minerais. Então, é como se os prismas se afastassem uns dos outros. As cáries são justamente essas brechas.”

Fonte: Super Interessante

Juntar as escovas de dentes pode ser perigoso para a saúde bucal

A expressão “juntar as escovas de dentes”, utilizada para classificar as pessoas que decidem dividir a mesma residência, vem sendo utilizada pelos dentistas da Faculdade São Leopoldo Mandic para, de maneira didática, orientar a população sobre os perigos que a falta de higienização e de cuidados com as cerdas podem gerar para a saúde pública.


Juntar as escovas de dentes pode trazer mais problemas do que as pessoas imaginam. Não para o relacionamento do casal ou familiar, mas para a saúde das pessoas que insistem em armazená-las, juntas, em copos ou recipientes abertos sobre a pia ou no armário do banheiro.
Os especialistas explicam que as cerdas expostas, sem a higienização correta ou próximas umas das outras, servem como ambiente fértil para a proliferação de vírus, bactérias e fungos causadores de cáries, gengivites e periodontite ou, ainda, agravar o quadro de outras doenças, como cardiopatias, pneumonias e o estado de saúde de pacientes que estão hospitalizados em UTI.
Professora especialista em Saúde Coletiva e Odontologia Preventiva da São Leopoldo Mandic, a dentista Flávia Flório orienta sobre a importância da limpeza, conservação e tempo de troca das escovas. “Após o uso, é importante lavar bem a escova com água corrente, secá-la preferencialmente com papel toalha e armazená-la em local seco, dentro de uma gaveta ou armário do banheiro. O ideal é usar protetores para as cerdas a fim de evitar o contato entre as escovas e a contaminação, situação comum quando elas são guardadas em um mesmo copo ou recipiente ou quando são transportadas em bolsas ou mochilas”.
Para quem deseja complementar a limpeza das escovas, a profissional indica o uso de uma solução de clorexidina que pode ser comprada nas farmácias. “A sanitização das escovas pode ser realizada com uma solução antisséptica, conhecida como gluconato de clorexidina a 0,12%, que é eficiente para reduzir os microrganismos nas cerdas”, orienta Flávia.

Bactérias nas escovas
Escovas não higienizadas corretamente e sem proteção favorecem o aparecimento de diversas bactérias, vírus e fungos, como os micro-organismos envolvidos na ocorrência da cárie dentária (Streptococcus do grupo mutans) e vírus da gripe, entre outros. “É importante frisar que dentro da boca já existem diversas bactérias, que vivem em ‘equilíbrio’. A transmissão de micro-organismos pela escova pode facilitar o aparecimento de problemas bucais ou outras doenças”, explica a professora Cecília Turssi, pesquisadora da São Leopoldo Mandic.
“As escovas armazenadas na pia do banheiro ficam ainda mais expostas à diversas bactérias. A descarga no vaso sanitário, por exemplo, lança um spray de coliformes fecais em todo o ambiente. Milhões de bactérias podem ficam dispersas no ar por até duas horas. Desta maneira, quanto mais próximo o vaso sanitário estiver da pia, maior será a contaminação das cerdas das escovas que ficam expostas, alerta Flávia Flório.

Troca de escovas
No Brasil ainda existe o agravante do uso prolongado das escovas de dentes, mesmo quando as cerdas já estão gastas e abertas e, portanto, sem eficiência. Uma pesquisa da ABIHPEC – Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos – revela que os brasileiros trocam as escovas em média a cada 18 meses, quando o ideal é fazer a substituição mensalmente.
“Deve-se levar em consideração fatores como o local onde a escova é armazenada, como é limpa, tempo de uso e estado de saúde dos usuários. Outro fator importante é a deterioração das cerdas. A partir do momento em que as cerdas começarem a se abrir como um leque, a troca deve ser realizada, pois além de machucar a gengiva, elas não removerão a placa bacteriana de maneira eficaz,” orienta Flávia Flório.
Fonte: www.bagarai.com.br

terça-feira, 12 de julho de 2011

Falta de higiene bucal é porta de entrada para doenças

Levantamento do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, ligado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, aponta que 90% dos atendimentos realizados em seu serviço de odontologia são de pacientes que sofrem danos severos devido à falta de higiene bucal.

A instituição atende pessoas com suspeita ou diagnóstico de doenças infecciosas e parasitárias, como Aids, leptospirose, meningite, hepatite, tuberculose, entre outras.
A rotina de um paciente com o vírus da Aids, por exemplo, requer muitos cuidados médicos. Além desses, eles devem prestar atenção redobrada à saúde bucal.
De acordo com Eliana Moutinho, dentista do Emílio Ribas, a partir da manifestação do vírus, os cuidados odontológicos vão além da prevenção de cáries, por exemplo. “Devido à imunidade frágil do paciente, em pouco tempo uma simples gengivite pode evoluir facilmente para uma periodontite, inflamação mais grave e agressiva”, explica.
Moutinho conta que o paciente soropositivo também está exposto a diversas infecções graves causadas por bactérias bucais, que se não tratadas a tempo podem ocasionar uma endocardite, inflamação das estruturas internas do coração, elevando o risco de ter uma insuficiência cardíaca. Segundo ela, o acompanhamento odontológico de pacientes com Aids deve ser rigoroso e periódico, com consultas a cada três meses.
Fonte: Agência Fapesp

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Cuidados simples podem evitar o mau hálito

Mesmo de fácil tratamento, halitose altera vida social, familiar e até profissional de muita gente.

 
O mau hálito, ou halitose, pode alterar a vida social, familiar e até profissional de uma pessoa. A presença de odor ruim na boca, mesmo não tendo grandes efeitos clínicos, pode provocar sérios prejuízos psicossociais, como insegurança ao se aproximar dos outros, depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, resistência a sorrir, ansiedade e baixo desempenho profissional.
O cirurgião-dentista Sílvio Brandão, do Hospital Federal Cardoso Fontes, do Rio de Janeiro, explica que, para iniciar o tratamento, é preciso primeiro descobrir a causa do mau hálito, pois o problema pode ser originado por diversos fatores bucais ou não bucais.
“Ao perceber que tem mau hálito, a pessoa deve procurar o dentista, que poderá identificar se o motivo é cárie, doença periodontal, lesão na boca, higiene oral deficiente ou até casos de câncer. Mas o problema também pode não ser bucal, decorrente, por exemplo, de uma sinusite, amidalite, faringite ou rinite. Então, o dentista orienta o paciente a procurar um profissional adequado”, explica Brandão.
O especialista acrescenta que a prevenção é a medida mais importante contra a halitose. Para evitá-la, é importante fazer a higienização correta da boca, principalmente da língua. “Assim que a pessoa se alimentar, deve fazer a escovação, usar fio-dental e não esquecer da língua. O ideal é que tudo isso seja feito logo após a refeição, sem deixar que passe mais de 20 minutos [tempo em que as bactérias começam a agir]“, recomenda. 
Fonte: Estadao.com.br