sexta-feira, 25 de março de 2011

Um sorriso é mais do que lábios e dentes

Pesquisadores querem construir um novo modelo científico do sorriso e explicar não só a fonte do sorriso, mas como as pessoas o percebem.

Uma forma de reconhecer sorrisos é comparar a geometria do rosto de uma pessoa a um sorriso padrão

Durante uma ligação telefônica, quatro anos atrás, Paula Niedenthal começou a se perguntar o real significado de um sorriso. A chamada vinha de um repórter russo, que entrevistava Niedenthal a respeito de sua pesquisa em expressões faciais.

No fim ele disse: "Então você é americana?", lembrou Niedenthal.

"Então você deve saber", continuou o repórter russo, "que os sorrisos americanos são todos falsos e que os sorrisos franceses são todos verdadeiros".

"Uau, é tão interessante que você diga isso", respondeu Niedenthal, diplomaticamente. Enquanto isso, ela imaginava como seria passar a maior parte de sua vida cercada por sorrisos

Psicólogos já estudam cuidadosamente o sorriso há décadas, mas principalmente a partir de fora. Quando o músculo zigomático de nossa bochecha se contrai, ele puxa para cima o canto da boca. Mas um sorriso é muito mais do que isso.

"Um sorriso é ligado ao corpo". Algumas vezes os lábios se abrem e revelam dentes; em outras, eles ficam selados. Às vezes os olhos se afinam. O queixo sobe com alguns sorrisos, e cai com outros.


Um sorriso constrangido é geralmente acompanhado por uma queda do queixo, por exemplo, enquanto um sorriso de cumprimento traz sobrancelhas levantadas.

Mais importante, segundo Niedenthal, as pessoas reconhecem sorrisos ao imitá-los. Quando uma pessoa sorridente troca olhares com outra pessoa, o observador involuntariamente reproduz o sorriso.

Um sorriso feliz, por exemplo, é acompanhado por atividade nos circuitos de recompensa do cérebro _ e olhar para essa sorriso feliz também pode estimular esses circuitos.

Imitar um sorriso amigável produz um padrão diferente de atividade cerebral. Isso ativa uma região do cérebro chamada de córtex orbitofrontal, que diferencia os sentimentos que nutrimos pelas pessoas mais próximas. O córtex orbitofrontal entra em atividade quando pais vêem seus próprios filhos sorrirem, por exemplo, mas não para outras crianças.

Fonte: Último Segundo Clipping do Dia: 07/02/2011

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