segunda-feira, 30 de maio de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Odontologia na adolescência
Na adolescência, o desenvolvimento de hábitos bucais saudáveis é um processo complexo
O comportamento da pessoa transita entre atitudes infantis e adultas e os valores e as experiências paternais são questionados nessa fase da vida, de modo que os adolescentes dão maior valor às orientações externas ao núcleo familiar. Dedicam maior tempo para a realização de atividades com seus grupos do que para fazer suas tarefas diárias, como a higiene bucal. Muitas vezes esquecem mesmo de escovar os dentes.
Essa atitude preocupa os pais, pois há o risco real de desenvolvimento de lesões de cárie.
Por isso, os pais estimulam, estrategicamente, os jovens a freqüentar ambientes nutritivos: escolas, empregos, academias, casas de familiares e consultórios da Saúde. Os professores, orientadores religiosos, chefes, tios, avós, psicólogos, médicos e dentistas atuam como facilitadores e colaboradores da família.
Entretanto, é muito comum a rebeldia no consultório odontológico, manifestam dúvidas quanto à competência do dentista
No consultório odontológico, eles queixam que não são mais crianças (estão certos por sinal) e usam desculpas para faltar às consultas. Quando se apresentam, expressam, algumas vezes, que foram à clínica porque o responsável exigiu. No entanto, é impossível fazer um procedimento odontológico sem sua cooperação.
Conscientizá-los sobre a importância da visita ao dentista ajuda a motivá-los. Na ausência do bruxismo (ranger os dentes) durante a adolescência, a chance de prevenir as desordens temporomandibulares em longo prazo, entre 10 e 20 anos, é de 90%
Os sinais dessas desordens podem ser dores de cabeça freqüentes. Esse hábito de ranger os dentes é geralmente adquirido nos momentos em que passam alguma dificuldade pessoal ou escolar .
São pacientes muito preocupados com a aparência. Atualmente, há uma grande demanda por um belo alinhamento dos dentes e pelo clareamento dos dentes. Um alinhamento dentário bonito e funcional é resultado de um tratamento ortodôntico adequado. Quanto à cor, o clareamento pode ser feito nos adolescentes, mas há efeitos adversos, como irritação na mucosa oral, maior sensibilidade e necessidade de trocar restaurações estéticas. Portanto, o dentista deve fornecer uma orientação adequada sobre esse procedimento, tranqüilizando e ajudando os adolescentes a tomarem uma decisão racional, planejada e individual.
Essa preocupação com a beleza é tão marcante nessa fase da vida, que as adolescentes passam a ser o grupo de maior risco de desenvolver distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia nervosa. Essas condições levam ao enfraquecimento dentário devido aos freqüentes episódios de vômitos. Por isso, o dentista tem papel relevante no diagnóstico desses problemas e no tratamento dos efeitos dentários .
É importante informar que a saliva é um veículo de microrganismos transmissores de doenças, como a cárie, a doença periodontal e a AIDS. A presença de sangue na saliva pode transmitir o vírus HIV para o parceiro em um beijo apaixonado.
Deve-se evitar o uso de uma mesma escova dental, ou do mesmo copo ou talheres entre os amigos.
Finalmente, o jovem deve saber que o consumo de drogas, como álcool e fumo são fatores causais da cárie, da periodontite e do câncer bucal. Dessa forma, ele pode refletir sobre as conseqüências da aquisição desses hábitos.
Resumindo: trabalhar com os adolescentes é um desafio. Para motivá-los, a comunicação é uma boa ferramenta de trabalho. De forma estratégica, os dentistas atuam como facilitadores e colaboradores da família. Os adolescentes constituem um grupo de pacientes estatisticamente associados com os seguintes hábitos prejudiciais à saúde oral: fumo, álcool e drogas ilícitas. Podem desenvolver desordens alimentares, como bulimia e anorexia e desconhecem a possibilidade da transmissão de doenças por meio da saliva, se expondo ao risco de se infectarem e desenvolverem lesões de cárie, doenças da gengiva e até AIDS.
Fonte: http://www.sorrirsaude.com.br/saude-bucal/odontologia-na-adolescencia
Fonte: http://www.sorrirsaude.com.br/saude-bucal/odontologia-na-adolescencia
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Desinfecção de escovas dentais: prevenção de muitas doenças
A desinfecção das escovas dentais é um tema pouco abordado e discutido pelos profissionais da odontologia. De forma geral, as pessoas não têm nenhum conhecimento sobre a necessidade da realização desta tarefa e, quando a realizam, geralmente a executam de forma incorreta e sem uma padronização.
A escova dental é essencial para remoção mecânica da placa bacteriana, contudo, muitos estudos comprovam que a escova pode ser contaminada após o seu uso, devido ao contato com a cavidade oral, principalmente com o biofilme, mucosas, saliva e/ou sangue.
A microbiota natural, boca quando em equilíbrio, não trás qualquer perigo ou risco de doença, porém, quando estes micro-organismos estão presentes na escova dental, podem se proliferar, tornando-se uma fonte para autoinfecções e infecções cruzadas pelo contato com outras escovas. Estas infecções podem se restringir a cavidade oral, provocando a cárie e as doenças gengivais ou ainda doenças sistêmicas mais graves.
É fundamental a padronização de um procedimento de desinfecções de escovas dentais e inserção desse método no dia-a-dia das pessoas para auxiliar na prevenção de inúmeras doenças orais e sistêmicas. A desinfecção da escova deve ser realizada pelo borrifamento do desinfetante a base de clorexidina entre 0,12% a 0,2% e utilização do protetor de cabeça acrílico entre as escovações.
As escovas dentais normalmente são embaladas e comercializadas após um processo de esterilização por radiação gama, que é capaz de eliminar os micro-organismos de sua superfície, porém, após uma única utilização, as escovas se tornam contaminadas por bactérias, vírus e/ou fungos que podem estar presentes tanto na cavidade oral quanto no meio ambiente.
Estes micro-organismos podem permanecer viáveis na superfície da escova por um período que varia entre um e sete dias, contribuindo para a autocontaminação e/ou contaminação cruzada, ou seja, a contaminação entre indivíduos através do compartilhamento das escovas, ou mesmo por meio do contato entre as escovas, principalmente pelo contato entre as cerdas de diferentes escovas que dividem um mesmo local de armazenamento. Comprovadamente, os micro-organismos presentes na boca estão associados às principais doenças orais, ou seja, causam cárie, gengivite e periodontite.
No último congresso realizado pela FDI (Fédération Dentaire Internationale / World Dental Federation, Salvador / Brasil, 2010) o tema principal foi justamente a discussão dos motivos pelos quais as doenças orais (especialmente da cárie dental) ainda permanecem, nos dias de hoje, como uma verdadeira epidemia, incidindo em cerca de 88% da população mundial, ou seja, cerca de 5 bilhões de pessoas estão acometidas com esta doença crônica, considerada a patologia mais comum do planeta Terra.
É fato que a microbiota da boca presente no biofilme oral que se deposita sobre os dentes, mucosas, gengivas e língua possui diversos micro-organismos potencialmente patógenos. Porém, não se pode esquecer que esta microbiota também desempenha um papel importante na manutenção da saúde da boca e do organismo como um todo, desde que não ocorram perturbações na homeostase corpórea no ecossistema desta microbiota.
Estes micro-organismos precisam apenas ser controlados para que não provoquem, além da cárie e as doenças gengivais, outras doenças sistêmicas, como cardiopatias, acidente vascular cerebral (AVC) e diabetes.
Com certeza a prevenção das doenças orais com a utilização de escovas eficazes e atraumáticas, escovas interdentais, fio dental e higienizadores de língua continua sendo a melhor forma de evitar das doenças orais.
Entretanto, a desinfecção das escovas utilizadas para a higienização oral poderia desempenhar um papel coadjuvante muito importante na prevenção destas e de outras doenças que poderiam ser transmitidas por meio dos micro-organismos presentes na boca, principalmente no biofilme oral, secreções, sangue e saliva. Recentemente a humanidade passou por uma epidemia com a chamada gripe “suína” ou influenza, transmitida pelo vírus H1N1.
Uma das medidas adotadas para prevenir a transmissão da doença foi justamente a desinfecção rotineira das mãos com um gel alcoólico desinfetante. Não existe nenhuma justificativa para não tornar a desinfecção das escovas dentais um procedimento rotineiro e habitual que, seguramente, poderia auxiliar na prevenção de muitas doenças infecciosas.
Porém, infelizmente, o hábito desta desinfecção ainda não se tornou parte das condutas regulares e indicada de uma forma massiva pelos profissionais da área odontológica à população.
Protocolo de desinfecção da escova dental
A escovação dental é o meio mecânico individual de mais ampla utilização para o controle do biofilme oral. A desorganização da chamada placa bacteriana através das cerdas das escovas é fundamental, e é a forma mais simples para a prevenção das doenças orais, pois a placa desorganizada e oxidada não é capaz de provocar qualquer malefício.
Porém, após a escovação, as cerdas das escovas se tornam contaminadas sendo importante a realização da desinfecção antes da próxima escovação, justamente para evitar a autoinfecção e/ou a infecção cruzada. Uma sequência de escovação é apresentada a seguir:
1. Antes de iniciar a higiene oral, as mãos e unhas devem ser muito bem lavadas e esfregadas com água e sabão.
2. Também um bochecho com água para eliminar resíduos de alimentos deve ser realizado, pois isso diminui a chance da comida ficar presa entre as cerdas e sofrer uma decomposição posterior. Se houver restos de alimento presos entre os dentes, também devem ser removidos antes da escovação com o auxílio do fio dental e de escovas interdentais do tipo Prime que se adaptam perfeitamente aos espaços interproximais.
3. Após o término da escovação, preferencialmente com uma escova com mais de 5 mil cerdas e de acordo com a técnica recomendada, todas as superfícies da escova devem ser lavadas com água corrente.
4. Segue-se o procedimento pela remoção do excesso de água com uma pequena batida da escova sobre a palma da mão ou sobre a borda limpa da pia do banheiro.
5. Faz-se então a aplicação do desinfetante através do borrifamento do antisséptico oral a base de clorexidina entre 0,12% a 0,2% especialmente na parte das cerdas.
6. Coloca-se o protetor de cabeça que deve ter a sua parte interna também embebida pela solução antisséptica.
7. Em seguida, a escova pode ser guardada dentro do armário fechado do banheiro. O antisséptico ficará agindo durante todo o intervalo entre as escovações, promovendo assim, uma desinfecção eficiente.
8. Um ponto fundamental é: antes da próxima escovação, a escova deve ser novamente muito bem lavada e enxaguada em água corrente – da mesma forma descrita inicialmente – para a remoção dos resíduos do produto utilizado e também para a remoção dos micro-organismos eliminados.
Hugo Roberto LewgoyEspecialista. Mestre e Doutor pela FOUSP. Professor Titular de Biomateriais da UNIBAN. Professor do Mestrado em Biomateriais da UNIBAN.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Bons dentes começam com odontologia preventiva desde a infância
Cuidados com a dentição da criança garantem o sorriso do adulto.
Quando o assunto é saúde bucal infantil, prevenção é o melhor caminho, principalmente na fase em que acontece a troca de dentição, quando a criança perde os dentes de leite e nascem os dentes permanentes.
Por isso, é fundamental o acompanhamento com visitas periódicas ao dentista, para aplicação de flúor e proteção dos novos dentes com aplicação de selante oclusal, uma película que evita a aderência de alimentos, atuando como aliada na proteção contra as cáries.
O dentista tem ainda papel fundamental para ensinar higiene bucal às crianças. Para que os pequenos sintam-se à vontade e não vejam o momento da escovação como uma simples obrigação, mas como uma necessidade de higiene, a Ápex Odontologia preparou um espaço dedicado a eles. Na sala de espera há brinquedos e jogos para a distração da garotada e a Ápex conta com um consultório infantil bastante lúdico, com decoração divertida, bem colorida, com brinquedos e personagens.
Assim, dentro do seu próprio ambiente, a criança participa da sessão de instrução de higiene bucal, onde aprenderá a maneira correta de usar a escova, o fio ou fita dental para remover a placa bacteriana da superfície do dente. Os pequenos ainda recebem esclarecimentos sobre horários de escovação, tipos de escova e pasta ideais, além de ganhar uma lembrança a cada sessão.
http://www.apexodontologia.com.br/infantil.asp
Para ter um sorriso perfeito
Diante de queixas estéticas, devem-se considerar todos esses fatores envolvidos e o profissional deve ouvir suas reclamações e dar todas as opções de tratamento sem criar grandes expectativas, pois o paciente tem a esperança que o dentista recupere o seu direito de sorrir.
O clareamento consiste em uma das opções de tratamento estético e ele pode ser empregado isoladamente ou em conjunto com outros procedimentos. Entretanto, o clareamento tem sido por muito, tempo em suas diversas formas, a modalidade de tratamento mais conservadora, por manter intactas as estruturas dentárias sadias. Talvez a limitação mais significativa dos procedimentos clareadores seja sua natureza pouco previsível.
Em outras palavras, o profissional nunca deve dar certeza absoluta de que o dente escurecido, submetido a clareamento, irá clarear totalmente, mas de acordo com os estudos de HAYWOOD,1994 o índice de sucesso inicial é de 92%. Além disso, no caso de se obter uma resposta positiva com o clareamento, a longevidade desse resultado não pode ser estabelecida com precisão. Porém, mesmo sabendo destas limitações, quando possível e indicado, a maioria dos pacientes prefere submeter seus dentes a procedimentos menos invasivos, que não desgaste a estrutura dental sadia, mesmo que sua durabilidade seja menor ou menos previsível do que uma abordagem restauradora.
Por que os dentes escurecem?
Desgaste do esmalte
Conseqüente a certas doenças (fluorose dental, alterações produzidas por antibióticos como as tetracíclicas, problemas de fígado, etc.
Causas externas: impregnação de corantes dos alimentos como café, chá, cigarro; materiais dentários; bactérias cromógenas, bem como pelo próprio acúmulo de placa, resultante de escovações deficientes.
Os dentes também podem escurecer devido a acometimentos da própria arcada, como o escurecimento conseqüente a traumas, levando á hemorragia interna, morte do dente também após um trauma, dentre outras causas.
Como agem os agentes clareadores mais comuns?
Os agentes clareadores são veículos de radicais de oxigênio, que tendo grande instabilidade, quando em contato com os tecidos promove um processo químico fazendo com que os materiais orgânicos sejam convertidos em dióxido de carbono e água. Os pigmentos são compostos de grandes quantidades de moléculas de carbono. Essas são quebradas e convertidas em compostos intermediários (cadeias menores) que são mais claros. O ponto de saturação é o momento em que ocorre o máximo de clareamento, a partir dessa etapa os pigmentos não são mais clareados e o agente clareador começa a atuar em outros compostos que apresentam cadeias de carbono, como as proteínas da matriz do esmalte, sendo necessário saber quando cessar o processo, pois, no momento em que há perda de estrutura dental perde-se todo benefício estético do clareamento.
Dependendo da técnica a ser empregada, o veículo do oxigênio, em geral um peróxido, é utilizado na forma de solução em gel, em concentrações que variam de acordo com as necessidades de cada caso clínico. O peróxido de hidrogênio tem sido utilizado para clarear dentes a mais de 75 anos e é ainda o agente clareador de escolha na maioria dos casos. Quando em contato com os tecidos, o peróxido de hidrogênio se degrada em oxigênio e água, sendo o oxigênio responsável pelo clareamento. Um outro peróxido, o peróxido de carbamina, tem sido utilizado especialmente na técnica do clareamento caseiro supervisionado por um dentista, mas também é disponível para uso na técnica convencional de clareamento de dentes.
O tratamento estético das manchas provocadas pela fluorose dental tem sido freqüentemente abordado dentro do universo dos materiais e técnicas de clareamento dental. O ácido clorídrico tem sido utilizado em associação com outros produtos na técnica da microabrasão programada, que consiste basicamente na remoção da parte superficial do esmalte na qual a mancha é predominante.
Fonte: Boa Saúde.
Prevenção de cárie dentária e doença periodontal em Ortodontia: uma necessidade imprescindível
O tratamento ortodôntico envolve procedimentos, geralmente, realizados durante um longo período. No ato da remoção do aparelho, freqüentemente, são encontradas áreas de desmineralização sob braquetes e bandas, quando já não há cavitações e, na maioria das vezes, inflamações dos tecidos periodontais.
Para evitar estas iatrogenias, o clínico geral ou o especialista e toda sua equipe devem estar realmente motivados e envolvidos na aplicação dos conceitos de Odontologia Preventiva em seus pacientes ou, pelo menos, dispostos a delegar esta tarefa a alguém capacitado para fazê-la. Existem métodos relativamente simples para se avaliar o potencial de colaboração do paciente com o tratamento proposto, antes mesmo de seu início, e de se manter este paciente em níveis aceitáveis de saúde bucal.
A utilização de recursos áudiovisuais para motivar os pacientes, os reforços positivos, a realização de escovação supervisionada e da limpeza interdentária, orientação sobre higiene, manutenção de saúde bucal e dieta, utilização de diferentes tipos de acessórios ortodônticos e de agentes cimentantes, além do uso, quando necessário, de diversos métodos químicos, são importantes instrumentos a serem utilizados durante o tratamento ortodôntico.
Tomando-se as devidas precauções, é possível alcançar uma oclusão funcional e esteticamente aceitável sem deixar que a doença tenha um papel coadjuvante no transcorrer e após o término do tratamento ortodôntico.
Kelly Polido Kaneshiro Olympio*, Priscila Ariede Petinuci Bardal*, José Fernando Castanha Henriques**,José Roberto de Magalhães Bastos**
A vez da odontologia estética
O sorriso é, sem dúvida alguma, o nosso cartão de visitas. Dentes bem cuidados, brancos e limpos são peças essenciais para a promoção da saúde bucal.
Por: Vanessa Navarro
Falar em estética é falar sobre um conceito que está relacionado com a harmonia, com a beleza e com o equilíbrio.
A odontologia estética, que antes era tida como algo supérfluo, passou a ser considerada como primordial à saúde bucal. “Hoje é muito difícil desvincular as questões de estética à manutenção de uma saúde bucal. Pensar em estética como algo supérfluo ou superficial é um erro. A harmonia de um sorriso, os conceitos estéticos – hoje aceitos pela sociedade – podem influenciar, de maneira direta as relações sociais de uma pessoa em diversos níveis. A má condição da saúde bucal pode, inclusive, trazer conseqüências psicoemocionais, portanto, estética tem haver com auto estima, com sentir-se bem”, comenta o Dr. Francisco.
A odontologia estética sofre mutações tecnológicas a todo o momento. São inúmeras as opções de tratamentos para os mais diversos e complexos casos clínicos. Segundo o Dr. Francisco C. Rehder Neto, a estética na odontologia nunca foi explorada como nos dias de hoje, se no passado isso fora tendência, hoje é uma realidade, onde o profissional cirurgião-dentista tem ao seu dispor um arsenal tecnológico, que quando bem indicado e corretamente aplicado, é capaz de transformar estética em sorrisos e estes em saúde.
Entre os tratamentos estéticos mais procurados pelos pacientes, a correção de posicionamento do dente aliado ao clareamento dental é campeã dos pedidos no consultório odontológico. Já o implante, do ponto de vista estético, está cada vez mais ganhando mercado e tendo o acesso facilitado, prova disso é a inclusão como procedimento junto ao Sistema Único de Saúde – SUS.
O sucesso de um tratamento odontológico, seja estético ou não, depende do diagnóstico correto e da aceitação do paciente mediamente tal diagnóstico. “Conhecer as necessidades do paciente e trabalhar educação em saúde são pontos fundamentais na determinação das melhores escolhas em termos de produtos, técnicas e planos de cuidados que culminem em tratamentos com resultados estéticos satisfatórios para o paciente e para o dentista. O sucesso dos tratamentos estéticos no futuro, e o mais importante, a longevidade destes tratamentos em termos de saúde está na interface entre diferentes profissionais de diferentes especialidades”, finaliza o especialista em odontologia restauradora.
domingo, 22 de maio de 2011
Clínica odontológica no Rio de Janeiro aposta no público gay
Fabíola Ortiz
Especial para o UOL NotíciasNo Rio de Janeiro
Detalhe da sala de atendimento aos pacientes de uma clínica voltada ao público gay, em Ipanema
Uma clínica odontológica no Rio de Janeiro decidiu se especializar no atendimento ao público gay. Hoje são mais de 50 pacientes, no bairro de Ipanema, ponto de grande movimento não só de turistas mas também de moradores LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transsexuais). A proposta, define o empreendimento, é evitar o preconceito em meio à discussão sobre o combate à intolerância e à violência contra homossexuais.
“Devemos nos adaptar às demandas dos clientes e suas especificidades”, avalia uma das sócias da clínica, Sandra Pacheco, de 49 anos. "O preconceito se manifesta até mesmo na sala de espera do consultório. A odontologia que praticamos é focada no público GLS, mas atendemos todas as pessoas da mesma forma", disse ao UOL Notícias a fluminense Sandra, que abriu o consultório em 2006.
Clínica de odonto aposta no público gay
- Sandra Pacheco, uma das sócias da clínica no Rio
A partir daí, diz ela, percebeu que havia um “grande mundo de casais gays” e que havia um nicho de mercado a explorar: oferecer um atendimento mais personalizado e acolhedor para este segmento que, afirma, carece de serviços especializados --o acompanhante do paciente, por exemplo, pode acompanhar o atendimento. Sandra contou que, durante as consultas, os casais tem a oportunidade de contar a sua vida e, assim, “a gente vai conhecendo melhor a história da pessoa”.
A outra sócia, a terapeuta holística Thaís Lobo, 47, diz que cerca de 70% dos pacientes são homossexuais e que a cada dez clientes que vão lá para conhecer o serviço, nove permanecem. “Toda semana chegam novos, nunca perdemos paciente. A gente viu que no Rio o público LGBT é grande, mas que existe uma insatisfação do atendimento em clínicas odontológicas e em consultórios médicos. Fiz juma pesquisa nos bairros de Copacabana e Ipanema (ambos na zona sul), e as pessoas diziam que estavam sendo discriminadas na sala de consultório quando iam ao médico”, contou.
O público LGBT é “super exigente, aprecia a qualidade do serviço e não se limita a gastar”, salientou a terapeuta. “A gente respeita também quem não gosta de assumir. Temos travestis e drag queens que vão ao consultório e levam amigos e parentes”, relatou.
Thaís nega que dessa forma, se especializando em um atendimento para o segmento, esteja aumentando a segregação. Ela própria diz ter sofrido com discriminação em consultórios após revelar ser homossexual.
Hoje, além de sócias, Sandra e Thaís são companheiras. E no consultório, sexo não é tabu. Além da preocupação com a saúde bucal do paciente, a dentista e a terapeuta também ficam atentas à saúde sexual do companheiro do paciente. Para evitar que ferimentos ou infecções na boca passem para o parceiro através do sexo oral, Sandra e Thaís abordam temas de sexualidade e orientam como não transmitir doenças.
“Temos pacientes que vão com o namorado ao consultório. Dentista nenhum fala de sexo oral, nós falamos”, afirma Thaís.
O comerciante José Américo, de 34, já é um cliente fiel que frequenta o consultório há dois anos. “Pela placa do anúncio vi que era um arco-íris estilizado. Fui conhecer, fiz um orçamento e gostei”, disse Américo, que contou já ter feito a indicação a amigos.
Ele é homossexual e o fato de as sócias também serem aproxima o público, salientou. E quando o assunto é sexo, não há problema: “Elas explicam as questões sobre pequenos sangramentos e higienização, além de doenças que transmitem pela boca. É um trabalho de prevenção para a saúde”.
Américo defende ainda a necessidade de haver mais serviços especializados para gays. “Muitos, por não terem filhos, podem pagar mais pela qualidade do serviço. Vejo com bons olhos ter atendimentos especializados, acho que a tendência é só crescer este tipo de serviço. Em algumas áreas é necessário”, argumentou.
O sonho das duas é ampliar o negócio e criar um espaço aberto ao público que inclua desde salão de beleza, massagem, especialidades médicas, lojas e outros serviços como advocacia e contabilidade. “Eu quero aumentar o negócio, quero fazer um shopping gay, um que seja espaço aberto ao público e a todas as classes”, enfatiza a terapeuta.
O primeiro passo será dado no próximo dia 30, quando de consultório as duas vão passar a atender numa clínica que será inaugurada em Ipanema. E a ideia parece estar pegando, afirma a terapeuta. “Um empresário heterossexual de São Paulo nos conheceu e disse que tem interesse em abrir uma franquia nossa”, disse.
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Clareamento dental: a importância da orientação profissional
De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que o clareamento sem orientação de um cirurgião-dentista pode gerar danos.
De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet.Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, esses produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que o clareamento sem orientação de um cirurgião-dentista pode gerar danos, como inflamação na gengiva e hipersensibilidade dos dentes. Além desses problemas, a estética também pode sofrer influência.“O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que têm problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição. Além desses casos, pessoas que possuem próteses ou dentes com restaurações não devem esperar dentes clareados, já que o produto não tem efeito sobre eles”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.

Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, esses produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.
O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que o clareamento sem orientação de um cirurgião-dentista pode gerar danos, como inflamação na gengiva e hipersensibilidade dos dentes. Além desses problemas, a estética também pode sofrer influência.
“O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que têm problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição. Além desses casos, pessoas que possuem próteses ou dentes com restaurações não devem esperar dentes clareados, já que o produto não tem efeito sobre eles”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.
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